Departamento de Juventude promove um cinedebate para alunos do Pré-Enem

Publicado por Comunicação, 17/12/2019
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Na última sexta-feira, 13, o Departamento de Juventude em parceria com o projeto Não É Um Ciclo promoveu um cinedebate para alunos do Pré-Enem Solidário.

 

Atrair a atenção e o interesse de estudantes é sempre um desafio para educadores. Porém, com auxílio de recursos audiovisuais é possível fomentar debates sobre temas específicos extraídos dos filmes e despertar pensamentos críticos e auxiliar no desenvolvimento de ideias e argumentos que poderão ser aproveitados não apenas na redação do Enem, mas também em toda a vida dos alunos. O Cinedebate busca promover um encontro entre as pessoas ao mesmo tempo em que as aproxima das experiências que vivem e produzem em sociedade.

Com exibição do filme “Pride: Orgulho e Esperança”, o debate foi mediado por Camila Holz (historiadora), Juarez Gomes de Sá (escritor), Ridley Vasconcelos (coordenador municipal de saúde mental) e Rainer Alves (diretor do Departamento de Juventude).

“Foi revigorante encontrar com um grupo tão sedento na busca por informações e abertos ao debate. No ponto de vista da educação, nos dá esperança pensar na representatividade que esta juventude terá no futuro em um país onde a educação não tem tido a importância que deveria ter. Em relação ao debate, a coisa parece fluir muito melhor na medida em que o filme por si só já determina os requisitos a serem debatidos.

Aproveito para agradecer o convite e parabenizar os envolvidos na elaboração e execução deste projeto, iniciativas como essa deveriam se tornar políticas públicas de educação. Foi noite extremamente agradável, onde a troca de saberes foi a veia principal para o pensamento filosófico que acaba por criar novos saberes e elencar novas possibilidades.” disse Ridley Vasconcelos, mediador do debate e coordenador municipal de saúde mental.

“Por estar associado ao lazer, o audiovisual perde credibilidade diante de outros materiais de ensino mais pragmáticos.Geralmente não é explorado por suas especificidades, assumindo papel de ‘prêmio’ ou complemento no processo de aprendizado, e, às vezes, se torna sinônimo de desleixo do professor. Nas escolas, é comum que os filmes sejam usados somente depois que todo o conteúdo teórico é passado, como se fossem um prêmio pelo esforço do estudo e não tivessem em si o potencial de ensinar, apenas de entreter.” disse Camila Holz, historiadora e mediadora do encontro.

Na ocasião, foram sorteados brindes para os alunos, dentre eles uma camisa autografada pelo guitarrista reconhecido Rafael Bittencourt.