Capacitação de Agentes Comunitários de Saúde e Endemias

Publicado por Comunicação, 11/10/2018
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Capacitação de Agentes Comunitários de Saúde e Endemias no combate à Leishmaniose

Com o objetivo de levar novas informações sobre as doenças e melhorar o atendimento à população, novo curso de capacitação foi oferecida a 150 profissionais que atuam no combate à endemias e Leishmaniose humana.

De acordo com os técnicos, Manoel Carlos dos Santos, Renata Garajau – referências em Leishmanose, Febre Amarela e Febre Maculosa, a capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de combate a Endemias (ACE) visou fortalecer o trabalho para contribuir com a investigação da doença em casos humanos. Os especialistas informam que a doença é infecciosa, porém, não contagiosa. É causada por parasitas do gênero Leishmania. Estes vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa da pessoa.

Há dois tipos de leishmaniose: a tegumentar ou cutânea e a visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. Podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”.

A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete, essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos frequente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.

TRANSMISSÃO:

A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue). Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. As fontes de infecção das leishmanioses são estes insetos flebotomíneos, animais silvestres e cão infectados com a doença. Não existe contagio no manejo desses animais, apenas transmissão caso o inseto picar o animal doente e em picar uma pessoa que pode ou não adquirir a doença.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO:

O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais. O tratamento com medicamentos deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde. Quanto mais cedo tratar, mais chance de cura, pois é grave e pode levar à morte.

Os organizadores do curso informaram que a capacitação desses servidores é uma força tarefa com parcerias entre Secretaria Regional em Saúde (SRS), Atenção Básica e Vigilância em Saúde com o propósito de contribuir na diminuição dos casos